No mundo actual – em desmando total, atravessando uma fase de grande turbulência – só uma sociedade humana como organismo vivo e inteligente será capaz de se adaptar e sobreviver, não deixando morrer os valores e as práticas que constroem o melhor da nossa contemporaneidade: a cultura, as artes, a justiça, a educação, ao serviço de uma humanidade actuante e solidária. Seremos capazes de ver neste ideário a promessa de futuro que temos de convocar nos nossos quotidianos? Ninguém pode substituir-se ao pensamento do outro. Mas diz-me a experiência de vida que escutar aqueles que se dedicam a pesquisar e a reflectir sobre novos movimentos sociais alternativos pode ser fundamental para encontrar soluções, globalmente sustentáveis e localmente significantes, que abram novas linhas