GERAR UM OUTRO MUNDO
Ou não fosse a vida feita de pequenos nadas. As mulheres são verdadeiras Malabaristas nas suas economias domésticas, é um modelo a traduzir na economia desabrida de um País.
O CIRCO É UMA RESPIRAÇÃO RASGANDO A TERRA
O Circo não exclui nada nem ninguém, antes pelo contrário, ele provoca e desafia cada um a mostrar as suas capacidades, pois que todos somos capazes!
GUERRA E PAZ
É tempo de perguntar: O que se passa com a humanidade?
Todos têm a mesma pergunta. Gente de várias cores, credos, idades e profissões.
Todos tentam sobreviver a tão grande Tempestade.
O “clima” está pesado.
Mas nesta vida terrena, não nascemos para sofrer.
Nascemos para nos amarmos e sentirmos todos os dias o prazer de existir. Para cada um por si e todos juntos darmos uma oportunidade à Paz.
NO CHAPITÔ, NÓS TAMBÉM SOMOS BAUHAUS
Também nós perseguimos o espectáculo total, como arte de síntese de muitas artes. Hoje, no Circo, convivem quer a dimensão mais tradicional das exigentíssimas e virtuosas especialidades circenses quer as novas dramaturgias e ambiências cénicas, criando espectáculos intensos marcados pela contemporaneidade artística mais radical, oriunda da tradicional arte do circo com Mestres como Popov, Luciano, Zeca Elizabete, na área do humor e do riso, e Ariane Mnouchkine e Jérôme Savary na área do teatro em França. Tudo isto no que diz respeito à pujança e diversidade da inspiração artística que se faz sentir no circo contemporâneo.
CONTRA TODAS AS ADVERSIDADES
Com todos os casos de tutelados que vão existindo, todos em idades de tempo útil, não seria lógico e civilizacional que se encontrassem soluções extraordinárias e exemplares para estes casos de “maldição” perversa e injusta nas infâncias e adolescências?
O CIRCO COMO MATRIZ ANCESTRAL E ABRANGENTE
Em comum, lutemos por um Mundo Novo, um Mundo bom, pondo fim à ganância, ao ódio, e à prepotência. Ser artista é isso – transcender pela Beleza, pela Sabedoria e pela Bondade, a ignorância e a mesquinhez que atrasam a nossa humanidade. A isso vos convido. Para isso estou convosco.
ARTES DE RUA - JÁ NÃO HÁ PRAÇAS COM SALTIBANCOS
Confrontamo-nos assim com este novo território de exploração artística e de cidadania, habituando a população a estas práticas e educando para a cultura sem constrangimentos. Os espectáculos que se disponibilizam – e proporcionam momentos de lazer na rua –, não devem ser, de certeza, os parentes pobres do Ministério da Cultura, mas, ao contrário, devem ser considerados e entendidos actos de criação e difusão da cultura.
PARIS, EM 1973… AINDA ANTES DE ABRIL!
O brilho de um punhado de noites não garante coisa alguma. O próprio Circo Amar irá à falência tempos depois. Teresa pega como Palhaço-Augusto e trabalha noutras companhias, modestas, de província, mas, nos intervalos das temporadas, não deixa de vender jornais, de trabalhar na construção civil, de fazer vindimas. Nas campanhas rurais descobre o mundo sindical, conhece mais revolucionários, urbanos idealistas que escolhem ...