MAIS JUSTIÇA E MELHOR HUMANIDADE (2013)
As MULHERES passam a vida a dar voltas ao mundo. E nesse saber de voltas (de)grau a grau, trabalham sem descanso até conseguir. Eu MULHER, eu CHAPITÔ, tive hoje a sorte de vivenciar o que acima pensei.
COM RISO E COM (PAIXÃO), FAREMOS A GOVERNAÇÃO (2003)
Para a defesa das grandes causas, naturalmente que não poderemos deixar-nos ir só pela emoção e sentimento, sob pena de nos perdermos ou de cairmos no vazio de uma luta por uma coisa tão imensa como a salvação do mundo ou, ainda, numa atitude simplesmente panfletária, o que não ajuda em nada a efectiva defesa de uma causa, seja ela qual for.
CONDIÇÃO, EXISTIR (2007)
Caros amigos/amigas, hoje já é Março 2007, ainda ontem foi Janeiro, o tempo não pede licença para andar, ele anda, ele pula, ele salta, ele avança, e se uma pessoa não está atenta, quantas coisas acontecem de que não nós não nos apercebemos. Pois é, quantas coisas boas nos aconteceram, quantos amigos perdemos, quantas saudades ficam.
EM PERMANENTE DEVIR (2016)
Neste cantão da velha Lisboa, neste abrigo das almas boémias, circulam diariamente “bandos de pessoas” que, entre uma refeição com vista para o provocador Tejo, um licor no quiosque na Maria (rodeada de canteiros com alfaces, cebolinho, ervas aromáticas), participam e acrescentam a mundanidade ao projecto Chapitô.
CARNAVAL 2018
Todos têm direito ao seu momento de glória, tempo de proximidade de uns com todos: um desfile dançante, onde a imaginação está lado a lado com a razão de sabermos que é pelas artes que o mundo pula, dança e avança. E porque aprender não tem que ser um fardo pesado, o Carnaval está à porta! Há-de ser um momento de grande divertimento para todos os que educamos pelas Artes e para a Arte de Rua.
ANO DE MUDANÇAS (2004)
Nesta lufa-lufa do dia a dia, tenho sempre encontrar alguma paz... sem passividade: uma paz dinâmica, uma paz activa, mas encontrar alguma paz não é uma negociação; é uma afirmação, um gesto forte como guerra. A paz não é algo por que se anseia, é algo que se constrói, algo que se faz, algo que se é, e algo que se dá!
SALTIMBANCOS (2005)
Sempre o homem se salvou do tédio pela gargalhada, e os palhaços são a figura mítica do riso. Sempre desafiaram a realidade, alimentando-a com ternura. O riso deixa que a ideia de redenção se “arrume” em cada um de nós e nos tranquilize.
A R.T.P. NÃO DEVE ESQUECER A ECONOMIA SOCIAL (2002)
Circo, sim. Circo é o maior espetáculo do mundo! Não me parece que este espetáculo televisivo seja o melhor ou o maior. Quem me dera que o circo tivesse que discutir estas verbas imensas, numa tentativa de sobreviver. Não, o circo, esse, ainda nem sequer conquistou o seu lugar digno numa TV. Ele continua, isso sim, o maior espetáculo do mundo e, em Portugal, o mais ignorado. Desde os mais tradicionais aos mais contemporâneos, ele aparece de vez em quando, para nos distrair dos grandes e graves problemas. Ele serve apenas de álibi.
CHAPITANDO (Jan.96)
Também eu, se tivesse o dom da palavra, a facilidade do discurso político vos falaria de diálogo e de solidariedade. Também eu…Mas não, tenho por vezes a linguagem do cansaço, do desencanto, da mágoa de não fazer melhor. E ter de fazer. De decidir. De priorizar. Numa tentativa de contribuir à mudança da sociedade caduca, sem princípios e que está no final de um mandato de 100 anos para a sociedade que queremos.
UM BALANÇO NA CORDA DO FUTURO (Jan.2017)
No mundo actual – em desmando total, atravessando uma fase de grande turbulência – só uma sociedade humana como organismo vivo e inteligente será capaz de se adaptar e sobreviver, não deixando morrer os valores e as práticas que constroem o melhor da nossa contemporaneidade: a cultura, as artes, a justiça, a educação, ao serviço de uma humanidade actuante e solidária.
COM ATENÇÃO NO PRESENTE (2003)
E assim tudo pôde funcionar intelectualmente, com a força braçal, num bom exercício de pensamento aliado ao físico e ao lúdico, com muita vontade de manter um projecto de pé, que, desejo muito, pertença a todos. Foram momentos de alguma solidão, de muitos pensamentos, de muita vontade de conseguir chegar ao fim com a sensação de mais uma missão cumprida, esta de não cair num caos; de afirmarmos a nós próprios, repetida e convictamente, que não é – que não pode ser! – para aí que fatalmente caminhamos.
QUEM TEM FÉRIAS, TEM TUDO (1996)
“Cada um pode e deve ter as férias que merece, ao seu tamanho. O importante é sermos capazes de curtir as nossas! Acreditem em mim!!!!”
PARA A FRENTE! (2001)
Por mim, sinto que é cada vez mais precioso estarmos apaixonados pelo que fazemos (com sentido de liderança ou não) mas, sobretudo com empenhamento, sabedoria, rigor profissional e muita criatividade.
UM FUTURO DE PAZ, UM MUNDO MAIS JUSTO (1999)
As férias merecidas de todos nós, tornaram-se algo amargas e doridas. Como forma de solidariedade com TIMOR LORO SAE, restou-nos juntarmo-nos às manifestações e vigílias. Esta foi a nossa forma de estarmos juntos com aquele povo em sofrimento. Se TIMOR não se salvar, todos nós estaremos em causa.
LONGE É UM LUGAR QUE NÃO EXISTE! (1996)
Nesta casa dançada, neste país Portugal (?) ou outras terras do mundo. Levo cada vez mais o meu sentimento de cidadã do mundo. Pertencerei onde estiver. Criança, crianças, grandes e pequenas, espalhadas pelo universo, são crianças. Eu estarei lá.
VAMOS ENCANTAR-NOS COM AS MAIS PEQUENINAS COISAS (2004)
Em 2004.
Vamos vencer as dificuldades.
Vamos descobrir oportunidades.
Vamos repensar o amor e reaprender a amar.
Vamos concretizar as ideias.
Vamos acreditar nas pessoas.
Vamos manter a alma das coisas.
Vamos surpreender-nos.
Vamos apostar no nosso futuro.
Vamos encantar-nos com as mais pequeninas coisas…
Pois elas farão os nossos grandes sucessos!
CASA DE CULTURA ABERTA AOS MUNDOS (2013)
A vida pode ser “madrasta” mas TAMBÉM É UM ESPECTÁCULO e nós temos a obrigação, e a MISSÃO, de comunicar com os públicos, com todo o tipo de públicos, pois é um serviço cívico que prestamos. Dentro do panorama cultural do País, o Chapitô é, e continuará a ser, uma casa de cultura aberta aos mundos.
ABRIL SEMPRE! (2017)
Que não se perca a memória,
Que a curiosidade esteja atenta às mudanças.
A memória não pertence ao passado,
Ela é o hoje e o amanhã,
Sempre atenta a cada instante.
ALÔ MOÇAS E MOÇOS! ALÔ POVO DO CHAPITÔ (1997)
A vontade de conseguir lá chegar e a energia a inventar eram grandes, mas o pensamento madrasto não me deixava.
- E as aulas? E o fim do mês? E as reuniões?
- E o telefone que não toca?
- E o ministro que não está?
- Tudo será amanhã?!!
A fantasia da minha alma vai-se perdendo.
EM 2119 ESTAREMOS POR CÁ!...(2019)
Daqui a 100 anos, que é já agora, será que nos vamos perguntar como foi impossível o diálogo entre a tecnologia e o ser humano? Ou o entrosamento entre o que foi criado e o seu criador vai ser tão radicalmente natural que nos vamos aproximar da super-humanidade?
PROJECTAR O FUTURO ASSENTE NA HISTÓRIA (2019)
Depois desta elencagem toda, dou por mim a pensar sobre tudo o que de Bom e mais complicado conseguimos ultrapassar, e viver, neste tão complexo e diversificado Projecto. Não foi fácil, mas conseguimos, assim o espero, um upgrade. De uma forma humilde, determinada, corajosa e focada, um muito obrigada a todos.
A OBRA FAZ O ARTISTA (2004)
Tento, ainda assim, rir, sorrir para aliviar o cansaço. Mas o meu riso sai-me com um travo triste. Fico quase sempre desiludida comigo mesma…é preciso dar a volta por cima e mostrar ao mundo que é possível vivermos melhor, sermos felizes, sem qualquer sentimento de culpa.